Venda de imóveis novos cai pela metade em SP, diz Secovi
A venda de imóveis novos residenciais na capital paulista apresentou queda de 54,2% em agosto, quando foram comercializadas 1.638 unidades, no confronto com o mesmo mês no ano passado. O segmento de dois dormitórios representou quase a metade (49,1%) desse total comercializado.
Na comparação com julho, a diminuição nas vendas também foi expressiva (48,4%), segundo pesquisa do Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo divulgada nesta terça-feira.
Apesar desse desempenho, o mercado imobiliário ainda registra alta de 8,9% no acumulado dos oito primeiros meses do ano ante igual intervalo no ano anterior, somando 21.820 moradias.
Na análise da entidade, as dificuldades para viabilização de empreendimentos na cidade, o que inclui terrenos com valor alto e a legislação urbanística vigente, resultaram na fuga dos empreendedores para os outros 38 municípios da Grande São Paulo.
O Minha Casa, Minha Vida, lançado em março do ano passado, também tem contribuído para esse movimento. Na região metropolitana de São Paulo, os imóveis devem custar até R$ 130 mil para se enquadrar no programa federal, o que está levando as construtoras a locais mais distantes, onde o custo de construção será menor e o lucro com a venda, consequentemente, maior. O valor só deve ser reajustado no próximo ano, na segunda fase do programa.
Para se ter uma ideia da dimensão desse afastamento, das 4.786 unidades lançadas em agosto, apenas 34,1% estão na capital paulista (1.633 moradias). Considerando as vendas, a participação da capital foi de 42,8% do total de 3.825 unidades negociadas.
Na comparação entre o volume lançado na região metropolitana entre agosto (4.786 unidades) e julho (4.092 unidades), houve incremento de 17%, enquanto a capital teve redução de 36,8% no mesmo período. Já as vendas na Grande São Paulo caíram bem menos (-11,5%) do que na capital ante julho.
Fonte: Folha.com
Na comparação com julho, a diminuição nas vendas também foi expressiva (48,4%), segundo pesquisa do Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo divulgada nesta terça-feira.
Apesar desse desempenho, o mercado imobiliário ainda registra alta de 8,9% no acumulado dos oito primeiros meses do ano ante igual intervalo no ano anterior, somando 21.820 moradias.
Na análise da entidade, as dificuldades para viabilização de empreendimentos na cidade, o que inclui terrenos com valor alto e a legislação urbanística vigente, resultaram na fuga dos empreendedores para os outros 38 municípios da Grande São Paulo.
O Minha Casa, Minha Vida, lançado em março do ano passado, também tem contribuído para esse movimento. Na região metropolitana de São Paulo, os imóveis devem custar até R$ 130 mil para se enquadrar no programa federal, o que está levando as construtoras a locais mais distantes, onde o custo de construção será menor e o lucro com a venda, consequentemente, maior. O valor só deve ser reajustado no próximo ano, na segunda fase do programa.
Para se ter uma ideia da dimensão desse afastamento, das 4.786 unidades lançadas em agosto, apenas 34,1% estão na capital paulista (1.633 moradias). Considerando as vendas, a participação da capital foi de 42,8% do total de 3.825 unidades negociadas.
Na comparação entre o volume lançado na região metropolitana entre agosto (4.786 unidades) e julho (4.092 unidades), houve incremento de 17%, enquanto a capital teve redução de 36,8% no mesmo período. Já as vendas na Grande São Paulo caíram bem menos (-11,5%) do que na capital ante julho.
Fonte: Folha.com
Comentários
Postar um comentário